No dia 01 de Dezembro de 2016 ocorreu a inauguração do nosso novo Escritório em São Paulo, na Rua Augusta, 101, Consolação, com Exposição do artista Mario Santiago, que foi um sucesso!
Confiram as fotos do evento:
Dia 01 de Dezembro será um grande dia para a Galeria Origami, vamos inaugurar nosso primeiro espaço físico, no Edíficio Ca’d’Oro, na Rua Augusta.
Haverá a Vernissage do nosso artista Mario Santiago, com a Exposição “Um Ano em Lisboa”:
“Lisboa é uma cidade muito marcante no que toca ao visual. A beleza da arquitetura, do Tejo, das colinas, seduzem os milhões de turistas que anualmente a visitam. Eu, como a maioria dos estrangeiros, também me deixei levar por esses encantos. Porém, com o passar do tempo, um outro elemento foi se impondo. O contraste. O contraste do antigo convivendo com o contemporâneo. O novo e o velho juntos. Essas marcas estão presentes em todos os lugares. Um grafite numa parede do século IX, fios e computadores na frente de azulejos com mais de 300 anos, um McDonald’s ao lado de um edifício gótico. Essa exposição propõe uma reflexão visual sobre essa mistura e a convivência estética de elementos tão dispares.” Segundo o próprio artista.
O quadro Acessos, da artista Maria Alice de Carvalho,arrasou na produção feita pelo arquiteto Maurício noprograma DECORA do GNT.
Fez toda a diferença no espaço, confiram nas fotos a seguir:
No dia 10 de novembro, tivemos uma exposição das lindas fotos da nossa fotógrafa Ligia Costa!! Foi um sucesso!!
O artista português, Alexandre Farto, mais conhecido como Vhils, fez um painel em Recife, em homenagem a Comunidade de Açari e a vida tradicional das comunidades indígenas. Além do painel, fez uma exposição e um documentário chamado “Incisão”. A exposição já ocorreu de novembro de 2014 a janeiro desse ano, mas os painéis continuam lá em Recife!
O modo escolhido para o fazer foi montar uma exposição onde esculpiu, recorrendo à técnica de cinzelagem, com um martelo perfurador sem fios, na fachada de um prédio em Recife, bem como em várias portas, os rostos de vários índios da comunidade Araçaí e documentou tudo num filme, que o mesmo intitulou de “Incisão”.
O documentário dá a conhecer a pequena vila de Araçaí, de onde foram expulsas pelo governo no início do século mais de 90 pessoas, que assim, ficaram para sempre separadas das suas terras e comunidades ancestrais.
As obras do autor português servem para imortalizar os rostos daqueles que a história e o tempo teimam em querer esquecer.
“Há cada vez mais uma incompatibilidade do sistema vigente de aceitar modos de vida diferentes. Tudo bem que o mundo evoluiu e a condições de vida melhoraram bastante nos últimos 20/30 anos, mas a que custo? Ao mesmo tempo que estamos a ganhar uma série de coisas, estamos a perder aquilo que nos fazia diferentes e especiais em cada ponto do mundo”reflete o artista no seu filme.
“O mundo está cada vez mais globalizado e uniformizado e pouco espaço tem para modos alternativos de vida” acrescentou.
“Texto adaptado de Conexão Lusófona”
A inspiração do dia é de Maria Martins, artista mineira, nascida em 1894, e que viveu em diversas parte do mundo. Considerada uma das principais escultoras surrealistas, teve importantes participações nas Bienais de 1951 e 1955 em São Paulo, e em mostras em Washington, Paris, Rio de Janeiro, Nova York, entre outros. Seu encanto maior na arte sempre foi a escultura, trabalhando ao longo do tempo com diferentes materiais, como terracota, madeira, mármore, cera… Suas esculturas apresentam formas orgânicas, contorcidas e sensuais, inspiradas em lendas e na natureza amazônica. Essa obra é uma das mais conhecidas e marcantes do seu repertório, chamada “o Impossível”, de 1946, Na qual uma figura masculina e outra feminina, travam um confronto que parece eterno, estabelecendo uma forte polaridade sexual. “É impossível que as pessoas se entendam”, disse Maria a um repórter da revista Time ao comentar a obra. Nesse período a artista se relacionava com Duchamp e acredita-se que ele tem grande influência em todo esse contexto.
“O Impossível III”, obra de 1946, que está no acervo do MOMA em NY.